sexta-feira, 6 de junho de 2014

UNILAB: às Assembleias Gerais da categoria, mídia interna nenhuma; ao Beach Park, ampla divulgação!



No último dia 28 de Maio, em meio à greve dos servidores TAE da Unilab, a "mala direta" de emails institucionais da universidade, mais uma vez, deu a sua colaboração para a divulgação de pacotes oferecidos pela empresa Beach Park dentre os servidores da universidade (Docentes e TAE). A princípio, não haveria problema algum, como certamente pensaria o leitor comum deste post, um pouco menos avisado ou talvez pouco memoriado dos fatos político-institucionais que se remontam a este veículo de comunicação interna. Porém, valendo-se dos fatos, vale a pena contextualizarmos aqui os motivos de nossa discordância, indignação e sensação de desrespeito para com a categoria dos servidores Técnico-administrativos em Educação!

Desde a greve de 2012, os servidores TAE da Unilab utilizavam-se livremente da referida "mala direta" de emails como instrumento dos mais importantes para sua comunicação interna. Lá, notícias eram divulgadas, comentários críticos e debates acalorados eram realizados, reuniões e assembleias gerais da categoria eram combinadas, agendadas. Tratava-se, com certeza, do principal meio de articulação da organização política da categoria e talvez seu mais democrático e participativo instrumento. 

Funcionava assim, qualquer servidor TAE da universidade enviava um email para servidor.ta@unilab.edu.br e pronto, todos receberiam e leriam. Muitos respondiam e, assim, um amplo espaço de bate-papo estava colocado.

Porém, a partir de meados de 2013, por ordem da administração superior da universidade, o instrumento de comunicação foi interrompido, cerceado, desautorizado. Não que os servidores TAE não possam, ainda hoje, enviar email para o endereço. Porém, fazendo-o, estão sujeitos a que seu conteúdo seja previamente "censurado", "avaliado", em geral, tendo sido negada a ampla publicação. Diga-se de passagem, foi um encaminhamento unidirecional, sem diálogo com os servidores, sem qualquer esclarecimento razoável para o fato, prejudicando por meses a articulação de reuniões e assembleias da categoria, assim como dificultando o livre debate sobre temas relevantes para os técnico-administrativos da universidade.

Além disso, como se o autoritarismo da decisão não fosse suficiente, a "mala direta" passou, independentemente dos fatos, a propagandear, sem qualquer justificativa razoável, as promoções, os pacotes e os preços de Beach Park, sem, mais uma vez, qualquer esclarecimento à comunidade acadêmica sobre quais são os critérios para a utilização do serviço. Insistentemente é realizada ampla divulgação deste tipo de conteúdo, destinado aos interesses de uma empresa privada, enquanto simultaneamente a propagação de debates, discussões e agendas de interesse de uma das três categorias que compõe a comunidade acadêmica da Unilab são negadas e/ou desestimuladas por ato de censura prévia de conteúdo. 

Em ambas as reuniões da categoria com o CONSUNI e com a Reitoria durante a atual greve, o assunto foi tratado: as duas datas anteriores a data da última divulgação do Projeto Empresa Beach Park; porém, apesar delas, o fato irrazoável prossegue, em meio a ausência de respostas da administração superior às demandas apresentadas pela categoria.

Folder do Beach Park propagandeado institucionalmente.




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